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1
- DISCIPLINA CULTURA AFRO-BRASILEIRA: SUGESTÃO DE ATIVIDADES (4 horas)
Prof. Msc. Vladimir José Dantas (CESAD\UFS)
Este mini curso tem o objetivo de
discutir e analisar diversas sugestões, para serem trabalhadas na disciplina
História da Cultura Afro-Brasileira, tendo como ponto inicial o contexto
histórico antes e depois promulgação da Lei 10.639/2003. Discutirá também a
formação de comunidades de afro-descendes e as Ações Afirmativas.
Palavras-chaves: Cultura Afro-brasileira,
Lei 10.639/2003, Ações afirmativas
Data:
14/03/2014 (sexta-feira) Horário: 08 às 12 horas
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2 - O ESTIGMA DA COR: APONTAMENTOS PARA O ESTUDO DA ESCRAVIDÃO
NEGRA NO BRASIL (4 horas)
Mestrando Luiz Domingos do Nascimento Neto (UFPE)
A ampliação dos temas de pesquisas no campo da História é fruto de
um processo de deslocamento da noção de fontes históricas e da incorporação à
prática do historiador de conceitos e métodos de diversas outras áreas do
conhecimento. Logo, temas como o da escravidão negra no Novo Mundo tem se
destacado nos meios acadêmicos como importante objeto da pesquisa histórica em
interface com outros campos do conhecimento. Essa experiência interdisciplinar
específica tem auxiliado na compreensão de aspectos sócio-culturais que
permeavam as sociedades colonial e imperial brasileira, que encontram
permanências nas relações sócias até os nossos dias. Partindo desta
perspectiva, o presente minicurso tem por objetivo problematizar os mais
recentes debates da historiografia sobre cativeiro e liberdade no universo
escravista, privilegiando uma noção de história
vista de baixo que permite lançarmos outros olhares sobre os períodos
supracitados, elencando especificidades do cotidiano de sujeitos outrora
marginalizados por uma historiográfica nomeadamente tradicional.
Palavras-chave:
escravidão,
liberdade, resistência e negociação.
Data: 14/03/2014 (Sexta-feira) Horário: 08 às 12 horas
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3
- DESVENDANDO O SÉCULO XIX: A PALEOGRAFIA ENQUANTO UM INSTRUMENTO DA PESQUISA
HISTÓRICA (4 horas)
Cancelado
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4
- IGREJA E DITADURA MILITAR: A AÇÃO POLÍTICA DA IGREJA NA SOCIEDADE CIVIL. ( 4
horas)
Mestrando Alex Benedito Santos Oliveira
(UFAL)
O presente minicurso tem como
finalidade, agrupar trabalhos que objetivam compreender as relações políticas
estabelecidas pela Igreja Católica no período da Ditadura militar no Brasil.
Este minicurso aglutina os estudos que visam compreender o campo de luta
política da Igreja, frente à ditadura. Isto mediante analise das ações de
movimentos sociais subalternos, elaborados ou apoiados pela Igreja. Outro viés
é a reunião de trabalhos que estudam os meios de apoio prestados pela
representação católica, junto ao regime militar. O minicurso também abarca, as
estruturas ideológicas elaboradas pela instituição como forma de construir uma
mentalidade religiosa - política na sociedade civil no período. Elas que podem
ser representadas por: escolas religiosas, jornais, revistas e núcleos
religiosos.
Palavras-chaves: Igreja, Movimentos
Sociais, Teologia da Libertação e Socialismo
Data: 14/03/2014 (sexta-feira) Horário:
14 às 18 horas
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5 - ARQUIVO: LUGAR DE MEMÓRIA
(4 horas)
Especialista Laila Leandro Vieira da
Silva (UFAL)
RESUMO: Estudos comprovam que o homem compreendeu e
demonstrou interesse pelos arquivos por volta dos séculos IV e V a. C.
Egípcios, gregos e romanos possuíam acervos estruturados de maneira empírica,
mas que atendiam as suas necessidades. A população Ateniense guardava seus
documentos de valor junto a Corte de Justiça. Percebemos que mesmo sem grandes
recursos havia o cuidado e a preocupação em armazenar informações na finalidade
de contribuir com a construção do conhecimento. Todavia, a primeira instituição
arquivística só foi criada após a Revolução Francesa, a qual consolidou o
movimento de centralização e consagrou o princípio de que todos têm direito de
consultar os arquivos, permitindo assim que o cidadão tivesse acesso aos
documentos do Estado, em virtude de que o Arquivo Nacional da França recolhia
documentos da Assembleia. O arquivo é uma fonte de informação, a qual possui
valor administrativo, probatório, informativo, histórico e de testemunho. Sob
esta perspectiva justificamos o termo Arquivo: lugar de memória. Bellotto
(2006, p. 277) enfatiza a importância do arquivo para a construção da memória,
afirmando que “retomando a montagem da memória de um órgão administrativo, não
custa reiterar que sua espinha dorsal é o arquivo”. As informações contidas no
arquivo podem ser abordadas como herança cultural, pois fazem com que o futuro
visite o passado. Os fatos, os atos e as reflexões que envolvem atividades
administrativas trazem contribuições que vão além do conteúdo do documento.
Pois, trazem informações sobre manifestações, escritas, suportes entre tantas
outras. Com a constante explanação e conscientização a cerca da importância do
arquivo, passamos a observá-lo sob o olhar de patrimônio cultural, ampliando a
concepção de patrimônio para além da “pedra e cal”. Surge então, a preocupação
com a difusão cultural e de práticas educativas voltadas para essa fonte de
cultura. Por isso, é tão importante que propiciemos condições de preservação
para a informação contida nele. Assim, aumentaremos significativamente o tempo de
vida útil desta informação que será acessada por gerações futuras e contribuirá
para a memória social. Este minicurso tem como objetivo desenvolver o
pensamento crítico e fazer reflexões a cerca do arquivo como lugar detentor de
informações que auxiliam na construção da memória da sociedade, seja esta
local, regional ou nacional. Propõe ainda despertar o resgate da memória a partir da memória
registrada e preservada.
Palavras-chave:
Arquivo. Memória. Preservação.
Data: 14/03/2014 (Sexta-feira) Horário: 08 às 12 horas
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6
- SEMIFEUDALIDADE E CAPITALISMO BUROCRÁTICO NO PENSAMENTO MARXISTA (8 horas)
Prof. Dr. José Nascimento de França (UFAL)
Mestrando Flávio Pereira (UFAL)
O minicurso SEMIFEUDALIDADE E
CAPITALISMO BUROCRÁTICO NO PENSAMENTO MARXISTA visa consolidar o diálogo entre
os diversos pesquisadores do campo das Ciências Sociais e Humanas, para
aprofundar a compreensão da realidade social de países de capitalismo atrasado.
A implantação do Capitalismo Burocrático atendeu a necessidade de exportação de
capitais das grandes economias capitalistas para os países dominados pelo
imperialismo e não a partir da transformação radical da realidade
político-econômico-social desses mesmos países. O Capitalismo Burocrático
desenvolveu-se “via reforma”; sem resolver o problema da concentração
territorial. Os países de Capitalismo Burocrático apresentam uma realidade onde
o modo de produção se assenta no latifúndio e em subjacentes relações
semifeudais de produção, e até mesmo em relações mais anacrônicas como a
escravista. Este conjunto de questões estão diretamente relacionadas com a
atual realidade brasileira, mais uma vez confirmada pelo Censo Agrário do IBGE
(publicado em 2009), que revela o aumento da concentração de terra e de renda no
nosso país.
Palavras-chaves: Semifeudalidade,
Capitalismo Burocrático, Imperialismo.
Data:
14/03/2014 (sexta-feira) Horário: 08 às 12 horas\ 14 às 18
horas
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7. IGREJA CATÓLICA, O GOLPE DE 1964 E O
CINEMA: UMA ABORDAGEM SÓCIO-HISTÓRICA( 4 horas)
Prof. Dr. Romero Venâncio (UFS/ENFF)
O minicurso tem por objetivo apresentar historicamente a situação da Igreja Católica perante o golpe civil-militar de 1964 e de como o cinema brasileiro problematizou tal situação do catolicismo. Trabalharemos com fontes bibliográficas e cinematográficas. Neste sentido, serão abordadas as seguintes discussões: a) Igreja católica e o golpe de 1964: do apoio ao combate; b) a esquerda católica e a direita católica: as leituras do golpe; e c) a Igreja Católica e o Golpe vão ao cinema: análise de filmes que tratam das relações da Igreja católica e o golpe de 1964.
Palavras-chaves: Igreja Católica; Golpe de 1964; Cinema;
História.
Data: 14/03/2014 (sexta-feira) Horário:
14 ás 18 horas
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8.
USOS E ABUSOS DAS FONTES DIGITAIS E DAS TICs NO CAMPO DA PESQUISA HISTÓRICA (4
horas)
Prof. Dr. José Vieira da Cruz (UFAL)
Mestranda Sara Angélica Bezerra Gomes
(PPGH/UFAL)
A proposta deste minicurso e discutir o
uso, cada vez mais constate, das fontes digitais e das Tecnologias de
Informações e de Comunicações (TICs) no campo da pesquisa histórica a partir de
três pontos: a) discussão teórica acerca das fontes digitais e do uso das TICs, b) a tipologia das fontes
digitais e das TIC, c) A normatização de
referências relacionadas as fontes digitais e as TICs.
Palavras-chaves: Fontes históricas, fontes
digitais, TICs, normatização das
referências
Data: 14/03/2014 (sexta-feira)
Horário: 14 às 18 horas
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Mudança de data: do dia 10/03 para o dia 11/03/2014
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9. MOVIMENTO DA
MATEMÁTICA MODERNA, OS IMPACTOS DA GUERRA FRIA NO ENSINO DA MATEMÁTICA (4
horas)
Prof. Msc. Gabriel
Soares Bádue (UFAL/Campus do Sertão)
Prof. Msc. Carlos
Eduardo Müller (UFAL/Campus do Sertão)
Com o lançamento do
Sputnik, pela URSS, os EUA começaram a questionar a relação entre o
desenvolvimento científico e o ensino das ciências, desde a sua educação
básica. A partir dessas indagações iniciaram-se discussões sobre esses sistemas
de ensino, que para a matemática culminou no que ficou conhecido como Movimento
da Matemática Moderna. Suas decisões afetaram os países aliados. Assim, nosso
objetivo é apresentar e discutir as principais características desse movimento,
seus determinantes e suas consequências.
Palavras-chaves:
História da Matemática, História da Educação Matemática, Matemática Moderna,
ensino de matemática.
Data: 14/03/2014
(sexta-feira) Horário: 08 às 12 horas
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10. ESTÉTICA, HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA: IMPLICAÇÃO POLÍTICA (4
horas)
Prof. Msc.
Rafael Belo (UFAL\ CAMPUS SERTÃO)
Argumenta-se que a
estética cultural afro-brasileira possui uma forte implicação política, que sua
vez a caracteriza. O resgate do sentido político e histórico da estética impede
que a cultura afro-brasileira seja alienada na condição de um produto folclórico.
Desse modo, concebe-se que a arte de origem africana ou, mais especificamente,
afro-brasileira, como um processo estético de criação de si, de produção de uma
identidade cultural. Nesta construção a arte como forma de resgate das raízes
africanas não se refere ao simples cultivo de um passado, mas, sobretudo,
constitui-se como um elemento histórico de atualização e fortalecimento
identitário.
PALAVRAS-CHAVES:
História; Cultura Afro-Brasileira; Implicação Política; Estética.
Data: 10/03/2014 (segunda-feira)
Horário: 14 às 18 horas
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11. DEUS E A CIÊNCIA: COMO O ARGUMENTO COSMOLÓGICO MOSTRA QUE A
EXISTÊNCIA DE DEUS É MAIS PROVÁVEL QUE SUA NEGAÇÃO (4 horas)
Doutorando em Filosofia Bruno Henrique Uchôa (UFSC)
O teísmo é a ideia de que existe um Deus que é
criador (ou causador) e sustentador do Universo, onipotente, onisciente,
onipresente (não-espacial), espiritual (imaterial) e eterno (atemporal). Ele é
a concepção filosófico-teológica das três grandes religiões monoteístas. Por
meio de um argumento dedutivo, chamado de “Argumento Cosmológico Kalam” pode-se
mostrar que o Teísmo é mais provável que sua negação, mostrando a veracidade de
suas duas premissas e, consequentemente, de sua conclusão. As premissas do
argumento são sustentadas por argumentos filosóficos e pelas atuais evidências
derivadas da cosmologia do século XX e XXI, como a 2ª Lei da Termodinâmica, a
Expansão e Radiação do Universo. Este conjunto de evidência servem como suporte
do argumento dedutivo em favor da existência de Deus.
Palavras-chave: Argumento cosmológico, 2ª Lei
da Termodinâmica, Expansão e Radiação do Universo.
Data: 10/03/2014 (segunda-feira)
Horário: 14 às 18 horas
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12. ARQUEOLOGIA DAS
PRÁTICAS MORTUÁRIAS ENTRE OS POVOS INDÍGENAS PRÉ-HISTÓRICOS (4 horas)
Msc. Flávio Augusto
de Aguiar Moraes (UFAL-Campus Sertão)
Msc. Danúbia V. R. de
Lima Moraes (NEPA/ICS/UFAL)
A partir do momento
que tomamos consciência de que nossa vida tem tempo limitado passamos a
organizá-la em função desse evento, logo, a morte influenciará diretamente nas
decisões escolhas tomadas em vida. Estudos realizados em locais que apresentem
contexto funerário não devem tratar a morte como um fato instantâneo, mas sim
como um processo que se inicia ainda na vida e passa por vários momentos até
seu desfecho final, pois, como afirma De Franco (2010:18) “se tudo que possui
vida biológica é passível de morte, a análise do morrer faz-se, portanto,
fundamental para o entendimento da vida e de suas etapas”. A prática do
enterramento e/ou sepultamento, como afirma Ortiz (2010: 16), deixa implícito o
fator higiênico, se não em todos pelo menos na grande maioria dos casos, porém,
estas práticas também revelam aspectos de caráter cognitivo que se encontram
relacionados com uma determinada forma de entender o mundo que tem cada
sociedade (cosmologia), da relação entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos
.Os estudos realizados pela arqueologia em contextos funerários dos povos
indígenas não se restringem apenas para o entendimento de suas relações com o
universo simbólico da morte, mas podem também fornecer relevantes informações
sobre seu modo de vida.
Palavras-chave:
Arqueologia, práticas mortuárias, pré-história
Data: 11/03/2014 (terça-feira)
Horário: 14 às 18 horas